Bem-vind@ à nossa Galeria de Arte Virtual, um espaço online onde você pode explorar e apreciar uma ampla variedade de obras de arte de talentosos artistas do Brasil e exterior. Nossa galeria foi criada para proporcionar uma experiência imersiva e única, onde você pode apreciar e adquirir peças de arte no conforto da sua casa.

Nossa coleção abrange diferentes estilos, técnicas e temas, desde pinturas a óleo e aquarelas até esculturas e fotografias. Trabalhamos com artistas emergentes, selecionando cuidadosamente cada obra para garantir a qualidade e a originalidade.

Ao entrar em nossa galeria virtual, você será recebido por um ambiente virtualmente agradável, onde poderá passar momentos interessantes, ler sobre arte e obter informações detalhadas sobre cada um de nossos artistas. Além disso, você terá a oportunidade de enviar mensagens para eles, através das páginas de exposições em cartaz. 

Convidamos você a explorar nossa galeria virtual de arte e mergulhar no mundo da expressão criativa. Esteja preparado para se surpreender e se encantar com as obras magníficas que temos o prazer de exibir. Desfrute de uma experiência única e encontre aquela peça especial que despertará suas emoções e se tornará uma parte valiosa de sua coleção pessoal.

Aprecie a arte, conecte-se com artistas talentosos e descubra o poder transformador que a arte tem em nossas vidas. Bem-vind@ à Contemporâneos!

Lu Valença 

Artista Plástica, Pesquisadora e Curadora

Welcome to our Virtual Art Gallery, an online space where you can explore and appreciate a wide variety of artworks by talented artists from Brazil and abroad. Our gallery was created to provide an immersive and unique experience, where you can enjoy and acquire art pieces from the comfort of your home.

Our collection encompasses different styles, techniques, and themes, ranging from oil paintings and watercolors to sculptures and photographs. We work with emerging artists, carefully selecting each artwork to ensure quality and originality.

Upon entering our virtual gallery, you will be greeted by a visually pleasing environment where you can spend engaging moments, read about art, and obtain detailed information about each of our artists. Additionally, you will have the opportunity to send messages to them through the current exhibition pages.

We invite you to explore our virtual art gallery and immerse yourself in the world of creative expression. Be prepared to be surprised and enchanted by the magnificent artworks that we are delighted to showcase. Enjoy a unique experience and find that special piece that will evoke your emotions and become a valuable part of your personal collection.

Appreciate art, connect with talented artists, and discover the transformative power that art has in our lives. Welcome to Contemporâneos!

Lu Valença 

Visual Artist, Researcher, and Curator

Artistas

 Contemporâneos Galeria de Arte

Afonso D'Avila

Artista Visual

 Rio de Janeiro 

 Contemporâneos Galeria de Arte

Carlos Valença

Artista Plástico e Restaurador

 Rio de Janeiro 

Denise Greco

Fotógrafa

 Rio de Janeiro 

Roberta Costa

Artísta Plástica

 Rio de Janeiro 

Giancarlo Diniz

Artista Visual

Minas Gerais

Laura Vivacqua

Artista Plástica 

 Rio de Janeiro 

Lúcia Russo

Artista Plástica

 Rio de Janeiro 

Obra abstrata de Maridea De Deus artista plástica residente no Rio de Janeiro

Maridéa De Deus

Artista Plástica

 Rio de Janeiro 

Pris Romão

Artista Visual e Cenógrafa

Portugal

Sergio Graça

Fotógrafo

Rio de Janeiro

Sheila Tostes

Fotógrafa

Rio de Janeiro

Tatti Simões

Artista Plástica

 Rio de Janeiro 

  Lu Valença 

Artista Visual, Pesquisadora e Curadora

Rio de Janeiro

 Contemporâneos Galeria de Arte

 Philippe Seigle 

Artista Plástico

Membro honorário 

França - Espanha

Escultura da artista plástica Angela Moraes

 Angela Moraes

Artista Plástica

Rio de Janeiro

Cadu Leal 

Artista Plástico 

Rio de Janeiro

Cristina Pinho

Designer de Jóias

Rio de Janeiro

  Vanessa Barini

Artista Visual

 Rio de Janeiro 


  Regina Osório 

Artista Visual

 Rio de Janeiro 


 Ana Morche

Artista Plástica

 Rio de Janeiro 


Ivone O Ramos

Artista Plástica

São Paulo

Rosana Amato 

Artista Plástica

 São Paulo 


 Fabio Augusto Alves 

Fotógrafo

 São Paulo 

Lê Briones

Artista Visual

Rio de Janeiro 


Photo

por Sergio Graça

 Olhar Caleidoscópico

Desconstruindo imagens, buscando detalhes. Um olhar atento ao fragmento.

Sempre oriento meu trabalho para os detalhes; gosto de observar o mundo dessa maneira. São os detalhes que, embora pareçam invisíveis, estão presentes para aqueles que os buscam. É isso que me diverte: encontrar os elementos óbvios que, na pressa do dia a dia, passam despercebidos.

Esta série é inspirada na desconstrução de uma imagem completa e reconhecível, aquela que podemos entender de imediato em seu contexto. A ideia foi capturar detalhes de imagens distorcidas ou fragmentadas, que aparecem descontextualizadas e provocam a imaginação de quem as vê. Esses detalhes fazem o observador imaginar o que seria o objeto fotografado, criando inúmeras possibilidades. Descontextualizar e brincar com as formas e a luz.

Como sempre, são fotos tiradas nas ruas, meu parque de diversões, onde a experiência do olhar se torna mais rica, aguçada, permitindo testar formas e criar imagens como em um caleidoscópio.

O preto e branco é maravilhoso, com suas luzes e sombras, transformando cores em relevo e textura. Ele nos afasta da realidade e nos faz pensar de maneira diferente, de forma mais surreal.

Este desafio, proposto por Lu Valença, me levou a revisitar alguns desses fragmentos que tanto gosto de fotografar. Afinal, somos feitos de fragmentos, e uma maneira de nos conhecermos melhor é olhar para eles com maior atenção. Quem sabe assim possamos compreender o todo de nós mesmos e do mundo ao nosso redor.

Sergio Graça

Kaleidoscopic Gaze

Deconstructing images, searching for details. A keen eye on the fragment.

I always guide my work towards the details; I like to observe the world this way. It's the details that, although they seem invisible, are present for those who seek them. This is what entertains me: finding the obvious elements that, in the rush of everyday life, go unnoticed.

This series is inspired by the deconstruction of a complete and recognizable image, one that we can immediately understand in its context. The idea was to capture details of distorted or fragmented images, which appear out of context and stimulate the viewer's imagination. These details make the observer imagine what the photographed object might be, creating countless possibilities. To decontextualize and play with shapes and light.

As always, these are street photos—my playground—where the experience of seeing becomes richer, more intense, allowing me to test forms and create images as in a kaleidoscope.

Black and white is wonderful, with its lights and shadows, transforming colors into relief and texture. It distances us from reality and makes us think differently, in a more surreal way.

This challenge, proposed by Lu Valença, led me to revisit some of these fragments that I love to photograph. After all, we are made of fragments, and one way to know ourselves better is to look at them with greater attention. Perhaps then we can understand the whole of ourselves and the world around us.

Sergio Graça

Sergio Graça

Sergio Graça, começou a ter contato com a fotografia no fim da década de 70 quando fez um curso na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Nessa época, teve um pequeno laboratório P&B, onde revelava e ampliava suas fotografias. Era um experimento sem grandes objetivos artísticos. Com a formação em Tecnologia da Informação, a fotografia tornou-se um hobby. Fotografando apenas viagens e a família. 

No ano de 2019 resolveu voltar a fotografia, mas de maneira mais comprometida, retomou o P&B como na origem, compartilhando seu trabalho nas redes sociais e participando de concursos.  Neste processo, redescobriu a luz e as sombras, que usa em seu trabalho para obter maior grafismo, levando o artista a se envolver mais com formas abstratas.

 

Sergio Graça started to have contact with photography in the late 1970s when he took a course at the School of Visual Arts at Parque Lage. During that time, he had a small black and white darkroom where he developed and enlarged his photographs. It was an experiment without major artistic objectives. With a background in Information Technology, photography became a hobby for him, mainly capturing travels and family moments.

In 2019, he decided to return to photography, but in a more committed manner. He revisited black and white photography as he did in the beginning, sharing his work on social media and participating in contests. During this process, he rediscovered light and shadows, which he uses in his work to achieve greater graphic impact, leading the artist to engage more with abstract forms.

Acompanhamento de Projetos

Orientação de Lu Valença - Artista: Lúcia Russo

A ideia, para o desenvolvimento da série sobre mulheres na  intimidade de seus banheiros, surgiu de repente e com algum sofrimento. 

Inicialmente pretendia fazer vários aposentos da casa de uma mesma mulher. Apresentei essa ideia no grupo de "Acompanhamento de Projetos", sob a orientação de Lu Valença. Cheguei a fazer esboços em papel, pesquisei sobre luz natural, luz das ruas, e automóveis, e seus efeitos no ambiente. Em determinado momento bateu um branco! Senti dificuldade em continuar desenvolvendo essa ideia. O pensamento não fluia. O trabalho não evoluiu, me senti engessada. Tinha todas as cenas na cabeça, mas não conseguia passar para a tela. Foi bem difícil. Parecia que não sabia mais pintar. Fiquei parada por muito tempo. Foi importante não desistir, nem deixar de participar dos encontros com a turma do Acompanhamento. Na verdade, foi fundamental continuar vendo os trabalhos que os outros artistas compartilhavam e perceber que alguns também estavam com dificuldades.

Certo dia, pela manhã, no banheiro, em frente ao espelho, me vi numa conversa, relembrando momentos de saudade, choro debaixo do chuveiro, risos enquanto me cuidava, prazer enquanto secava o corpo depois do banho, .Quanto desabafo, quanta emoção me ocorria na privacidade do banheiro, quantas coisas confidenciei comigo mesma. Pronto! Uma luz se acendeu!

Depois de apresentar a nova ideia à Lu Valença, e sempre sendo guiada por ela, decidi que representaria tudo o que me tomava naquele momento, numa série onde qualquer mulher seria capaz de se identificar e se reconhecer. Quantas já não passaram pelas mesmas coisas? Quantas vezes não nos trancamos no banheiro para ficar sós, para respirar um pouco, para chorar, para pegar fôlego e continuar um pouco mais leves depois, para repensar a própria vida? 

O banheiro é o lugar onde somos verdadeiramente nós mesmos, é onde ficamos diante do espelho e nos vemos da maneira mais transparente possível, onde nos sentimos livres e somos espontâneos, é um lugar íntimo e privado.A escolha das cores também foi objeto de pesquisa. Procurei usar cores, objetos  e detalhes que fizessem sobressair o clima da cena.  

A intenção é mostrar situações, emoções, que todas passamos, pelo menos uma vez, na vida. Situações e estados emocionais nos quais nos reconhecemos e nos percebemos semelhantes, apesar de tão distintas umas das outras.

Lúcia Russo

 

The idea for developing the series about women in the intimacy of their bathrooms came suddenly and with some struggle. 

Initially, I intended to portray various rooms in the house of a single woman. I presented this idea in the "Project Monitoring" group, under the guidance of Lu Valença. I even made sketches on paper, researched natural light, street lights, and car lights, and their effects on the environment. At a certain point, I hit a block! I found it difficult to keep developing that idea. My thoughts weren’t flowing. The work wasn’t progressing, and I felt stuck. I had all the scenes in my head, but I couldn’t transfer them to the canvas. It was really tough. It felt like I didn’t know how to paint anymore. I was stuck for a long time. It was important not to give up or stop participating in the group meetings. In fact, it was crucial to keep seeing the works that other artists shared and to realize that some were also struggling.

One morning, in the bathroom, standing in front of the mirror, I found myself in a conversation, reminiscing about moments of longing, crying under the shower, laughing while taking care of myself, and feeling pleasure while drying my body after a bath. How many confessions, how much emotion occurred to me in the privacy of the bathroom, how many things I confided in myself. And then it happened—a light turned on!

After presenting the new idea to Lu Valença, and always being guided by her, I decided that I would represent everything that came to me at that moment in a series where any woman could identify with and recognize herself. How many of us have gone through the same things? How many times have we locked ourselves in the bathroom to be alone, to catch our breath, to cry, to gather strength and continue feeling a little lighter afterward, to rethink our lives?

The bathroom is the place where we are truly ourselves, where we stand before the mirror and see ourselves in the most transparent way possible, where we feel free and spontaneous, in an intimate and private space. The choice of colors was also a subject of research. I sought to use colors, objects, and details that would enhance the atmosphere of the scene.

The intention is to show situations and emotions that we have all experienced at least once in our lives. Situations and emotional states in which we recognize ourselves and see our similarities, despite being so different from one another.

Lúcia Russo

Antes e Depois - Before and After

do estudo de cor - of the color study


Lúcia Russo, carioca, reside no Rio de Janeiro. Ela é formada em Administração de Empresas pela PUC-RJ. Utiliza referências fotográficas em seu trabalho, geralmente produzindo suas próprias fotos. Ela trabalha essas fotos para transformá-las em esboços para futuras telas. 

Lúcia Russo, a native of Rio de Janeiro, resides in the city. She holds a degree in Business Administration from PUC-RJ. She uses photographic references in her work, often producing her own photos. She works with these photos to turn them into sketches for future canvases.


Exposição Coletiva DIÁLOGOS

O processo de transformar um sonho em realidade é como plantar uma semente e vê-la florescer ao longo do tempo. Durante muitos anos, acalentei a ideia de criar uma exposição exclusivamente feminina, explorando os temas que são essenciais para nós mulheres. Reunir 14 artistas, cada uma com sua própria visão de mundo, sua cultura e suas vivências, foi uma jornada desafiadora que durou quatro meses. No entanto, esse desafio se tornou uma realidade no momento oportuno, graças à dedicação, à pesquisa e à colaboração, elementos que são fundamentais não apenas para o sucesso deste projeto, mas para o mundo em geral, ainda que muitas vezes sejam subestimados em nossa sociedade. 

A capacidade de olhar e compreender o outro, a generosidade, a empatia e o apoio mútuo entre mulheres têm raízes profundas na história da humanidade, remontando até mesmo à Vênus de Willendorf, uma antiga e pequena escultura 

que tem inspirado e unido mulheres ao longo dos tempos, mesmo quando a comunicação entre elas parecia impossível. Existe algo de mágico e transcendental na troca de experiências entre mulheres, algo que acende uma chama poderosa quando nos libertamos das ideias pré-concebidas.

Na exposição "DIÁLOGOS", essa conexão entre mulheres se torna evidente, seja nos trabalhos desenvolvidos em colaboração, seja nos "monólogos" ou nos diferentes pontos de vista expressos. Cada obra, com sua singularidade, contribui para enriquecer o coletivo, destacando-se nos compartilhamentos e nas trocas de experiências. As 51 obras apresentadas na exposição abordam uma ampla gama de temas femininos, mas permanecem suspensas em nossas mentes e corações, convidando-nos a refletir sobre nossa própria jornada como mulheres.

Lu Valença - Artista Visual, Pesquisadora e Curadora

Pesquisa

Manoel de Barros por Sheila Tostes

Depois que a gente lê o poema "O Fotógrafo", nada mais é o mesmo. Ele foi o ponto de início para a viagem mágica pela obra de Manoel de Barros, nos mostrando que o ato de olhar é estranhamente curioso e interpretativo e quanto mais estranho, melhor. Foi preciso esse olhar de estranhamento para poder interpretar visualmente seus poemas: "Bernardo é Quase Árvore, Noções de Rua, Retrato do Artista Quando Coisa". Um exercício criativo que está se transformando em projeto artístico.  

Sheila Tostes

artista visual


After reading the poem "The Photographer," nothing is the same anymore. It served as the starting point for a magical journey through the works of Manoel de Barros, showing us that the act of looking is strangely curious and interpretive, and the stranger, the better. It took this gaze of strangeness to visually interpret his poems: "Bernardo is Almost a Tree, Notions of Street, Portrait of the Artist as a Thing." A creative exercise that is evolving into an artistic project.  

Sheila Tostes

 O Fotógrafo

Difícil fotografar o silêncio.
Entretanto tentei. Eu conto:
Madrugada minha aldeia estava morta
não se ouvia um barulho, ninguém passava entre
as casas.
Eu estava saindo de uma festa.
Eram quase quatro da manhã.
Ia o Silêncio pela rua carregando um bêbado.
Preparei minha máquina.
O silêncio era o carregador?
Estava carregando o bêbado.
Fotografei esse carregador.
Tive outras visões naquela madrugada.
Preparei minha máquina de novo.
Tinha um perfume de jasmim no beiral de um sobrado.
Fotografei o perfume.
Vi uma lesma pregada na existência mais que na pedra.
Fotografei a existência dela.
Vi ainda um azul-perdão no olho de um mendigo.
Fotografei o perdão.
Olhei uma paisagem velha a desabar sobre uma casa.
Fotografei o sobre.
Foi difícil fotografar o sobre.
Por fim eu enxerguei a Nuvem de calça.
Representou para mim que ela andava na aldeia
de braços com Maiakovski — seu criador.
Fotografei a Nuvem de calça e o poeta.
Ninguém outro poeta no mundo faria uma roupa
mais justa para cobrir a sua noiva.
A foto saiu legal.

Manoel de Barros

  NARRATIVA

A narrativa em artes visuais é uma maneira de contar histórias, transmitir emoções e ideias através de imagens e elementos visuais. Enquanto muitas pessoas associam narrativas apenas com palavras e textos, as artes visuais oferecem uma plataforma igualmente poderosa para expressar e comunicar mensagens.

1. Elementos Visuais como Palavras: Assim como as palavras em uma história escrita, os elementos visuais em uma obra de arte visual podem transmitir uma gama de significados. Cores, formas, linhas, texturas e composição são todos componentes que podem ser combinados para criar uma narrativa visual. Por exemplo, uma paleta de cores vibrantes pode evocar sentimentos de alegria e energia, enquanto tons escuros e sombrios podem sugerir tristeza ou mistério.

2. Composição e Arranjo: Da mesma forma que um escritor organiza as palavras em uma página, um artista visual organiza os elementos visuais em uma composição. A maneira como os objetos são dispostos no espaço, o uso de espaço negativo, a direção do movimento visual e o equilíbrio são todos aspectos que contribuem para a narrativa visual.

3. Narrativa Figurativa: Algumas obras de arte visuais contam histórias de maneira direta, retratando figuras humanas ou cenas reconhecíveis. Nessas obras, os espectadores podem identificar personagens, eventos e situações que formam uma narrativa visual clara. Por exemplo, pinturas históricas ou obras de arte narrativas em quadrinhos são exemplos de narrativa figurativa em artes visuais.

4. Narrativa Abstrata: Nem todas as narrativas visuais são óbvias ou explícitas. Na arte abstrata, por exemplo, os artistas muitas vezes comunicam ideias e emoções de forma não literal, usando formas, cores e texturas de maneira expressiva e simbólica. Nesses casos, a narrativa pode ser mais subjetiva, deixando espaço para interpretação pessoal por parte do espectador.

5. Progressão e Desenvolvimento: Em certas formas de arte visual, como a história em quadrinhos ou a arte sequencial, a narrativa se desenvolve ao longo de uma série de imagens sequenciais. Cada quadro contribui para avançar a história, criando uma experiência narrativa contínua e dinâmica.

6. Narrativas Culturais e Históricas: Muitas vezes, as obras de arte visual refletem as narrativas culturais e históricas de uma sociedade ou comunidade específica. Essas obras podem ser vistas como documentos visuais que registram eventos importantes, valores culturais e identidades coletivas ao longo do tempo.

Em resumo, a narrativa em artes visuais é uma forma poderosa de contar histórias e transmitir significado através de elementos visuais. Desde narrativas figurativas diretas até expressões abstratas e simbólicas, as artes visuais oferecem uma variedade de maneiras de comunicar ideias, emoções e experiências.

Lu Valença 

Artista Visual, Pesquisadora e Curadora

NARRATIVE

Narrative in visual arts is a way of telling stories, conveying emotions, and ideas through images and visual elements. While many people associate narratives only with words and texts, visual arts offer an equally powerful platform for expressing and communicating messages.

1. Visual Elements as Words: Just as words in a written story, the visual elements in a visual artwork can convey a range of meanings. Colors, shapes, lines, textures, and composition are all components that can be combined to create a visual narrative. For example, a palette of vibrant colors can evoke feelings of joy and energy, while dark and somber tones can suggest sadness or mystery.

2. Composition and Arrangement: Similar to how a writer organizes words on a page, a visual artist arranges visual elements in a composition. The way objects are arranged in space, the use of negative space, the direction of visual movement, and balance are all aspects that contribute to the visual narrative.

3. Figurative Narrative: Some visual artworks tell stories directly, depicting human figures or recognizable scenes. In these works, viewers can identify characters, events, and situations that form a clear visual narrative. For example, historical paintings or narrative artworks in comics are examples of figurative narrative in visual arts.

4. Abstract Narrative: Not all visual narratives are obvious or explicit. In abstract art, for example, artists often communicate ideas and emotions in a non-literal way, using shapes, colors, and textures expressively and symbolically. In these cases, the narrative can be more subjective, leaving room for personal interpretation by the viewer.

5. Progression and Development: In certain forms of visual art, such as comics or sequential art, the narrative unfolds over a series of sequential images. Each frame contributes to advancing the story, creating a continuous and dynamic narrative experience.

6. Cultural and Historical Narratives: Often, visual artworks reflect the cultural and historical narratives of a specific society or community. These works can be seen as visual documents that record important events, cultural values, and collective identities over time.

In summary, narrative in visual arts is a powerful way of telling stories and conveying meaning through visual elements. From direct figurative narratives to abstract and symbolic expressions, visual arts offer a variety of ways to communicate ideas, emotions, and experiences.

Lu Valença 

Visual Artist, Researcher, and Curator

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Contato da Coluna

Agradecemos sua leitura e convidamos você à visitar todas as páginas da nossa galeria.

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Nas mídias

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Diário do Atelier / Studio Diary

Roberta Costa

Minha Arte do Dia a Dia: Meu Diário do Atelier

Meus trabalhos são criados pelos meus sentimentos mais íntimos, a minha visão sensível da vida. Mostro através das minhas mãos, minha própria alma desnuda, sem véus. 

Gosto de abordar questões do ser humano, sejam elas internas, com relação a natureza e até com o próprio universo. 

A força feminina está bem presente nas minhas obras. Mostro o nosso empoderamento, nossa emancipação. A fertilidade da mulher-terra, a segurança da mulher-raíz. Mulheres essas que fecundam,  florescem, renascem...

Um feminino que passa pela solidão para conhecer a solitude. Nuas em completa entrega interior. 

Essas personagens fantásticas delineam meus trabalhos, participando do meu universo particular, onde mergulho no inconsciente coletivo e pessoal, envolvido de mitos, arquétipos, símbolos e estudo de cores.

Um dos símbolos mais presentes  é o da rosa vermelha trazendo a beleza e o amor. Árvores com seus troncos e raízes, rios, mares, sol, lua, estrelas, os quatro elementos, pássaros... Envolvem meus temas favoritos como a ancestralidade, liberdade e plenitude da vida, a profundidade do ser com a natureza, sua conexão com a mãe terra e a inseparabilidade do Eu com o todo universal.

Acredito em uma Arte que promova questionamentos e transformações e utilizo deste bem para abordar questões importantes nos dias de hoje para que tenhamos um mundo melhor. O preconceito, por exemplo, seja ele em qualquer setor, corrompe com o direito das pessoas de ser e estar no mundo, destrói a dignidade da vida. 

E para finalizar, como dizia Marc Chagall: nas artes, como na vida, tudo é possível,  desde que se baseie no amor.

Roberta Costa

Artista Plástica

My Everyday Art: My Studio Diary

My artworks are created from my deepest feelings, my sensitive vision of life. I reveal, through my hands, my own soul, naked and unveiled.

I enjoy addressing human issues, whether they are internal, related to nature, or even the universe itself. 

The strength of femininity is very present in my works. I depict our empowerment, our emancipation. The fertility of the woman-earth, the security of the woman-root. Women who conceive, blossom, and are reborn...

A femininity that goes through solitude to discover solitude. Naked in complete inner surrender. 

These fantastical characters shape my works, participating in my personal universe, where I dive into the collective and personal unconscious, immersed in myths, archetypes, symbols, and the study of colors.

One of the most recurring symbols is that of the red rose, representing beauty and love. Trees with their trunks and roots, rivers, seas, sun, moon, stars, the four elements, birds... They encompass my favorite themes such as ancestry, freedom, and the fullness of life, the depth of being with nature, its connection with Mother Earth, and the inseparability of the self with the universal whole.

I believe in an art that prompts questioning and transformation, and I utilize this power to address important issues of today, so that we can have a better world. Prejudice, for example, regardless of its nature, corrupts people's right to exist and be in the world, it destroys the dignity of life.

And to conclude, as Marc Chagall said: in art, as in life, everything is possible as long as it is based on love.

Roberta Costa

Visual Artist

Diário do Atelier / Studio Diary

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Roberta Costa

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Foco Contemporâneo / Contemporary Focus

  A vida nas ruas  

As ruas são um local inspirador! A diversidade se faz presente! 

Pode-se ficar parado em um ponto qualquer de uma cidade e notar a diversidade de pessoas, de situações que se apresentam à sua frente. É na rua que você pode perceber como o mundo é diverso; diverso de atitudes , de culturas e de hábitos. 

É como um filme que passa à sua frente sem direção ou enredo. São milhares de momentos especiais que se podem observar. Mas para isso, é preciso estar atento aos detalhes. Cada situação pode ser um fotograma deste filme sem ordem nem direção. Fatos podem acontecer repentinamente, sem que tenham vínculo com outro fato qualquer na mesma cena. 

A fotografia nas ruas ensinou meu olhar a estar atento aos detalhes. Sempre! É no detalhe que é possível se desconectar do todo e apresentar um momento único e especial. 

Sair do genérico, da generalização e ir ao detalhe que realmente importa. Afinal, o ser humano é único e muito especial. Detalhes urbanos, comportamento das pessoas, associação de um personagem a algum detalhe da cena - a fotografia de rua oferece este desafio ao olhar. É um desfile constante de imagens e personagens, que apreciados de maneira geral, formam uma massa. Diversa e ao mesmo tempo uniforme, é também rica em peculiaridades, se apreciada de forma detalhada como um corte na cena. É aí, no meio da multidão, onde você encontra o ser humano em seu estado mais puro, desavisado e desguardado. Onde é possível perceber melhor as emoções, as reações e a forma única como cada um reage a algum estímulo. Afinal, é a vida sendo apreciada! 

Enfim, este ensaio proposto pela Lu Valença, traz na minha memória a delícia e o prazer da fotografia de rua. Revisitar a vida, a individualidade de cada um e, em certos momentos, apreciar e reconhecer a solitude do ser humano. Cada um também é seu próprio mundo!!


Sergio Graça

fotógrafo

 Life on the streets  

The streets are an inspiring place! Diversity is present! 

You can stand at any point in a city and notice the diversity of people, of situations unfolding before you. It is on the streets that you can perceive how diverse the world is - diverse in attitudes, cultures, and habits. It's like a movie playing out in front of you without direction or plot. 

There are thousands of special moments to observe. But to do so, one must be attentive to the details. Each situation can be a frame in this unordered and directionless film. Events can happen suddenly, without any connection to another event in the same scene. 

Street photography has taught my eyes to be attentive to the details. Always! It is in the detail that one can disconnect from the whole and present a unique and special moment. 

Move away from the generic, from generalization, and focus on the detail that truly matters. After all, each human being is unique and very special. Urban details, people's behavior, associating a character with some detail in the scene - street photography presents this challenge to the gaze. It is a constant parade of images and characters that, when viewed in general, form a mass. Diverse and yet uniform, it is also rich in peculiarities when observed in detail like a cut in the scene. It is in the midst of the crowd where you find the human being in their purest, unguarded state. It is where you can better perceive emotions, reactions, and the unique way each person responds to stimuli. After all, it is life being appreciated! 

In the end, this essay proposed by Lu Valença brings back to my memory the delight and pleasure of street photography. It revisits life, the individuality of each person, and, at certain moments, appreciates and recognizes the solitude of the human being. Each person is their own world too! 


Sergio Graça

 photographer

Sergio Graça

Sergio Graça, começou a ter contato com a fotografia no fim da década de 70 quando fez um curso na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Nessa época, teve um pequeno laboratório P&B, onde revelava e ampliava suas fotografias. Era um experimento sem grandes objetivos artísticos. Com a formação em Tecnologia da Informação, a fotografia tornou-se um hobby. Fotografando apenas viagens e a família. 

No ano de 2019 resolveu voltar a fotografia, mas de maneira mais comprometida, retomou o P&B como na origem, compartilhando seu trabalho nas redes sociais e participando de concursos.  Neste processo, redescobriu a luz e as sombras, que usa em seu trabalho para obter maior grafismo, levando o artista a se envolver mais com formas abstratas.

 

Sergio Graça started to have contact with photography in the late 1970s when he took a course at the School of Visual Arts at Parque Lage. During that time, he had a small black and white darkroom where he developed and enlarged his photographs. It was an experiment without major artistic objectives. With a background in Information Technology, photography became a hobby for him, mainly capturing travels and family moments.

In 2019, he decided to return to photography, but in a more committed manner. He revisited black and white photography as he did in the beginning, sharing his work on social media and participating in contests. During this process, he rediscovered light and shadows, which he uses in his work to achieve greater graphic impact, leading the artist to engage more with abstract forms.

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Ambientação Contemporânea

Projeto do Coletivo Contemporâneos de ambientação de espaços.

 Project by the Contemporary Collective for space decoration. 

Ambientação Evidence é destaque na Vogue Jan/2021

Press


 

Iaci Torres Pádua

Psicanalista /  Psychoanalyst 

O trabalho de Lu Valença, nesta que é nossa cidade, mas também além de seus limites, sustenta um marco de importância para esta geração e as futuras, tanto como artista quanto no laço social que ela constrói. Com dois filhos artistas, Maria Maia e Ale Maia, fui surpreendida pela importância da arte na vida de alguém, na vida de muitos. Um público que se volta, que para, que se torna atento. A quê?! O que mantém alguém diante de uma pintura, de uma obra de arte? Participei em diversos momentos deste Movimento que já dura alguns anos, graças à perseverança e liderança de Lu, que é o "Coletivo Contemporâneos", e pude constatar o quanto o trabalho dessa artista traz não apenas o prazer de contemplar uma obra, mas também a alegria de descobrir entre nós tantos que criam obras inimagináveis e os muitos que se aproximam dessas obras em um notável encontro em nossa contemporaneidade. Muito mais do que se costuma dizer, um quadro é a função pela qual um sujeito se diferencia como sujeito. E ao criar um quadro, o artista produz algo que tem como centro o olhar. Estou citando Jacques Lacan, em 1964, quando ele aborda essas questões em quatro encontros. Ele diz, entre muitas outras coisas, que o pintor, aquele que está diante de sua obra, oferece algo que, em grande parte, poderia ser resumido assim: "Queres olhar? Pois bem, então veja isso!" O pintor oferece algo como pastagem para o olho, mas convida aquele a quem o quadro é apresentado a depositar ali seu olhar, como se depositam as armas. Aí está o efeito pacificador, apolíneo, da pintura. Algo é dado não apenas ao olhar, mas ao olho, algo que implica abandonar, depositar o olhar. Lu Valença e Niterói, parabéns por criarem espaços vitais tão presentes e interessantes para as novas criações, para os novos artistas. 

 Lu Valença's work, in our city and beyond its boundaries, holds a significant milestone for this and future generations, both as an artist and in the social connections she builds. With two artist children, Maria Maia and Ale Maia, I have been amazed by the importance of art in someone's life, in the lives of many. It captivates an audience that turns, pauses, and becomes attentive. But to what? What holds someone in front of a painting, an artwork? I have participated in various moments of this Movement that has been ongoing for years, thanks to Lu's perseverance and leadership in the "Contemporary Collective." I have witnessed how this artist's work not only brings the pleasure of contemplating a piece but also the joy of discovering among us many creators of unimaginable artworks and the many who approach these pieces in a remarkable encounter of our contemporaneity. More than what is commonly said, a painting serves as a means for an individual to differentiate themselves as a subject. When an artist creates a painting, they produce something centered around the act of looking. I am quoting Jacques Lacan from 1964, when he delves into these questions in four encounters. Among many other things, he says that the painter, the one standing before their artwork, offers something that can largely be summarized as: "Do you want to look? Well then, behold this!" The painter presents something as nourishment for the eye, but invites the viewer to place their gaze there, as if they were laying down their weapons. This is the pacifying, Apollonian effect of painting. Something is given not only to the act of looking but to the eye itself, something that implies abandoning oneself and surrendering the gaze. Lu Valença and Niterói, congratulations on creating such vital and engaging spaces for new creations and emerging artists. 

Iaci Pádua Psicanálise - Contemporâneos Galeria de Arte

Evolução / Evolution

Contemporâneos Galeria de Arte
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Arquitetos e Designers de Interiores.

 Architects and Interior Designers 

 

A Contemporâneos Galeria de Arte tem como proposta aproximar a arte da vida cotidiana, oferecendo obras de artistas exponenciais. Diferentes linguagens e estilos reunidos em um só lugar a partir do olhar de 23 artistas atuantes nos cenários, carioca, paulista, mineiro e internacional. Acreditamos na união da arquitetura com a arte e convidamos você arquiteto e designer de interiores para uma parceria de sucesso, como projetos exclusivos e atendimento diferenciado. Para conhecer mais sobre nossos artistas entre em contato através do formulário.

 Contemporâneos Art Gallery aims to bring art closer to everyday life, offering works by influential artists. Different languages and styles come together in one place through the perspective of 23 active artists in the Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, and international scenes. We believe in the integration of architecture with art and invite you, as an architect and interior designer, to a successful partnership, offering exclusive projects and personalized service. To learn more about our artists, please contact us through the provided form. 

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